O maior flagelo que ataca os titulares de direito e a economia. A contrafação, ou o fabrico de produtos "falsos"/"fake", é hoje uma realidade com ligações ao mundo do terrorismo. Em recentes estudos promovidos por organizações europeias, estima-se que anualmente, na UE, devido à contrafação, são perdidos 15 mil milhões de euros de receita pública, tendo-se apurado que 97% dos produtos contrafeitos registados foram considerados como apresentando riscos graves para os consumidores. Foi ainda identificado que em 4 setores de atividade selecionados (cosméticos, produtos farmacêuticos, vinhos e bebidas espirituosas, e brinquedos e jogos), a contrafação representava para a UE perdas de 19 mil milhões de euros, sendo que só em Portugal essas perdas ascendiam a 331 milhões de euros. A contrafação representa uma assinalável destruição de valor para as empresas e para os cofres públicos, é uma ameaça para o emprego e é um travão à inovação e ao investimento.